quinta-feira, 28 de abril de 2011

lis

Curuminzinho e Eu-mesma se alternam na tarefa de fazer com que nós todos sigamos bem.
Quando Curuminzinho teve febre, Eu-mesma aperreou-se, mas cuidou bem dele acima de tudo, dando-lhe banhos de choque térmico e outras drogas;
Quando Eu-mesma soube, Alma agiu e pediu que Curumim ficasse bem;
Quando a Eu-mesma restou a distância, Curuminzinho abraçou-se a ela mais forte do que nunca, e ambos choraram madrugada adentro;
Quando Curuminzinho reclamou saudade, Eu-mesma incitou-o a continuar os dias, pois precisava dele pra pular, saltar, cantar;
Mas quando Eu-mesma reclamou saudade, Curumim há muito que tentava esquecê-la;
Quando Eu-mesma recebeu notícias, Curuminzinho logo animou-se, mas Razão tratou de alertar-lhes sobre;
Agora, enquanto Eu-mesma tenta entender a todos nós e fica sem saber o que (não) fazer, Curuminzinho late mia e berra, sendo todos os animais feridos ao mesmo tempo, mas principalmente mia – Eu-mesma ouviu seu chiado quando ainda se recuperava da febre.
Pois que Curumim é quem resseca e esfria, recebendo as estações; é quem sua e geme por Eu-mesma.



"Já duas semanas se haviam passado e Lóri sentia às vezes uma saudade tão profunda que era como uma fome. Só passaria quando ela comesse a presença de Ulisses. Mas às vezes a saudade era tão profunda que a presença, calculava ela, seria pouco; ela queria absorver Ulisses todo." CL

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Eu somente só sozinho e solitário*

A dor.
Maior de sentir só.
Ilha esquecida.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Da [linda] noite de ontem

dia de fazer teatro passando a cena abre a porta:
encangada cantando
- encantada.