sábado, 29 de dezembro de 2012

Quando 'pensar o começo é difícil'

Foram quase onze da noite [horário local] quando, para não pirar de vez, levantei da cama, que tem sido má ouvinte e má conselheira, e fui à cata de uns poucos relicários que sobraram de um futuro guardado pela minha mãe. Para a casinha, cuja brincadeira ainda não começou a sério, recolho peças que, reunidas, esboçam o que seria um enxoval muito tímido. Por enquanto, uma toalhinha de mão para a cozinha, um recorte de tecido bem pequeno para forrar uma superfície qualquer e uma luva para apanhar pratos quentes: foram esses os primeiros a ser desenterrados e devidamente asseados. Isso foi há pouco, como disse. Ainda muitas madrugadas hão de assistir a rompantes como esse, quando o pensamento de uma vida nova a ser começada não me deixarem dormir ou quando sonhos inquietos me acordarem ofegante.

Esse post continua.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

E, ao final, eu só poderia estar aqui

A pensar que poderia ter ido por diferentes caminhos e escolhas, capitulo:

não se pode ser [nem o querer] quem não se é.

sábado, 15 de dezembro de 2012

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Ensaio de um 'partimento'

O destino de Ciça a cada dia mais perto de se cumprir.
Da primeira revelação: a cautela.
Da segunda revelação: euforia, receio, coragem. Nessa ordem.
Ao pouso, mãos geladas, naquela regiãozinha que é quase meio, não o sendo, que registra as sensações mais fortes e desconhecidas. Adjetivos necessariamente acompanhados um do outro.
Do 'partir para conhecer, desbravar, provar e aprovar - talvez desaprovar', restou a última opção.
A princípio.
Mas daí a noite que quase não chega [fora a lua roubada, como da menina Maria?] apresenta-se mais acolhedora.
E mesmo assim, penso que é ao mar que pertenço e que prefiro.