sábado, 29 de dezembro de 2012

Quando 'pensar o começo é difícil'

Foram quase onze da noite [horário local] quando, para não pirar de vez, levantei da cama, que tem sido má ouvinte e má conselheira, e fui à cata de uns poucos relicários que sobraram de um futuro guardado pela minha mãe. Para a casinha, cuja brincadeira ainda não começou a sério, recolho peças que, reunidas, esboçam o que seria um enxoval muito tímido. Por enquanto, uma toalhinha de mão para a cozinha, um recorte de tecido bem pequeno para forrar uma superfície qualquer e uma luva para apanhar pratos quentes: foram esses os primeiros a ser desenterrados e devidamente asseados. Isso foi há pouco, como disse. Ainda muitas madrugadas hão de assistir a rompantes como esse, quando o pensamento de uma vida nova a ser começada não me deixarem dormir ou quando sonhos inquietos me acordarem ofegante.

Esse post continua.

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