quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quando eu respirava (m)ar

Como não houvesse o que fazer, resgatei o antigo aparelho de dentro da caixa
debaixo do guarda-roupas
E revisitei um tempo
Reconheci o que fomos entre frases que poderiam ter autoria qualquer
dado o caráter universal de seu conteúdo
Me admirei (?) da evolução, da curva rumo
ao desespero
Lembrei-me da carta que nunca consegui ler
carta de amor e desespero
e entendi que não por nosso sangue a semelhança das ações
é humano
embora a forma, a forma hereditária
da letra bem caprichada ao garrancho
das trocas infidáveis alta madrugada
às monologadas
Que momentos hiperbólicos foram aqueles!
E onde me encontro hoje? Aqui, aqui mesmo
mais madura, mais corajosa
mais alguma coisa que não sei se quero ser
mas quero, quero re-ser, quero de volta aquela sensação
Se eu voltar ao mar, sei que ele não será o mesmo
Mas nem céu nem terra tem me feito bem

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

tanx, J.

A woman left lonely will soon grow tired of waiting,
She'll do crazy things, yeah, on lonely occasions.