quinta-feira, 28 de junho de 2012

Fragmento da fala de Márcia Tiburi no Café Filosófico - A existência como doença

"Pelo simples fato de eu existir dentro do meu próprio corpo, tendo uma experiência concreta da minha própria individualidade; sendo que eu não posso ser outra pessoa e portanto eu estou condenada a ser eu mesma (risos) e que quando eu falo ‘eu mesma’ eu apenas remeto a minha diferença e a minha constituição naquilo que ela tem de oposto ou de complementar ou de estranho em relação ao outro é que eu posso falar de uma existência. Então, eu só existo porque eu faço uma experiência inexorável da minha própria história no lugar em que eu mesmo experimento essa história, que é o meu corpo."