quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Em tempo

Sobre o dia 15.01.2011, alguns recortes:

Pra onde olhas, beija-flor de minha antena?
A que ponto se direciona teu bico agulha, bico agudo
Que faz ângulos obtusos no céu claro
Desta tarde de verão?
Seguirás apenas teus animais instintos ou,
Admiras, de teu mirante,
O mar de encontro ao horizonte?
Vai, beija-flor, segue teu rumo,
Que este mundo quase que é só de dor
Se não fosse por tu, beija-flor de minha antena.

Dornervosadebarriga.

Areia escorrendo pela mão – a outra já chegou ao nível da alucinação.

Datilofotografias em movimento:
Cabeças que vem e vão velam e desvelam a imagem daquela que me re-pariu.
Pernas que vão e vem, grossas, finas, másculas e femininas, doutos em ritmo e compasso.
Visão que versa, busca, pula, guarda, alterna entre a expressão capturada no telão e a figura distante, porém matéria viva.

Sede aperto dornascostas estrada sem fim.
Esquecimento: lapso provocado pelo acaso que nos (me) assalta desapercebidos. A sapa, vejam só que maravilha, nos (a ele) ajuda a manobrar o carro em meio ao trânsito infernal. Muito agradecida.

Alma lavada.