quinta-feira, 15 de julho de 2010

Revisitando Macondo

Estou lendo Cem Anos de Solidão, aquele clássico do García Márquez, pela segunda vez, coisa que geralmente não faço com livro nenhum, já que existem outros milhões me agurdando para serem lidos. Mas deu-me a vontade e tive curiosidade de saber como reagiria dois anos depois de tê-lo lido. Na época eu ainda alcançava meus 17 anos e acho que não tive base suficiente para compreendê-lo. Achei a coisa mais sem pé nem cabeça do mundo. Extenso. Quase chato. Mas agora... Agora vejo fantasia, muita fantasia e uma carga enorme de conhecimento de todas as áreas do, novamente, conhecimento e cultura humanos pelo autor no enredo e seus personagens. A ourivesaria, a cartomancia, o mito ou lenda ou do que queiram chamar a pedra filosofal, os fantasmas, as doenaçs enigmáticas, a inteligência irresponsável de José Arcadio Buendía, os espírito de comando feminino em Úrsula, fora o complicado desenvolvimento da árvore genealógica dos Buendía que a certa altura do livro vai nos enlouquecendo. Tudo isso encontramos em Macondo, um povoado longe de tudo e perto do nada.
Enfim, queria poder dizer mais e melhor, mas digo que estou gostando mais dessa leitura. Daqui a mais dois anos pretendo lê-lo de novo. Até lá...