...já diria Millôr.
Pensei agora na menina que, com a mão de dedos já quase sem unhas, puxa o encarte do disco e lê as letras da sua artista. E pensa nas suas prórpias letras e, enquanto isso, ouve a sua artista. E pensa na sua prórpia voz. E, depois disso, já não sabe mais quem é. Só sabe o que quer.
E eu continuo a olhar suas mãos de unhas carcomidas pela música.
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