domingo, 7 de abril de 2013

Epifanias no meio de um show onde rio, onde choro, onde sou

Chegada do show da Malluzinha, algumas considerações:

- que, a despeito do que alguns desinformados pensam por aí, por trás daquela carinha fofa tem uma menina esperta e um mundo de referências;
- que essa menina cresceu um bocado, tá desenvolta no palco, forma linhas bonitas com o corpo, enfim, tá dadivosinha;
- que, se repararmos nas letras, encontramos algumas passagens lindas que essa menina atravessou no seu caminho para se tornar mulher (é, Simone, é assim mesmo);
- que, tendo a mesma idade dela (quase), me comovem essas passagens, pelas quais eu mais ou menos também passei;
- que, mesmo estando tudo nas letras, a forma não perdeu a leveza. Mas que essa leveza não me engana, ela tem fundura;
- quanto a mim, cansei do peso. Sou agora adepta da leveza (mas, não se enganem, uma leveza com fundura).


Queria mesmo poder cantar, assumir sem culpa o desvio da minha velhice: “talvez eu seja pequena...”